O Brasil melhorou e precisa seguir melhorando

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Tatiane Pires

Foto: Reprodução/Galeria da seção de notícias do site da UFRGS. Fotógrafo: Thiago Cruz
Foto: Reprodução/Galeria da seção de notícias do site da UFRGS.
Fotógrafo: Thiago Cruz

Quem sempre foi classe média e só se informa por meio dos noticiários da Globo não entende que o Brasil que melhorou.

Melhorou porque filho(a) de pedreiro, costureira, faxineira, porteiro, etc pode cursar o ensino superior por meio do ProUni, Fies ou cotas. Quem sempre teve garantidos a universidade particular ou o cursinho pré-vestibular para passar em uma universidade federal, geralmente, não se coloca no lugar da pessoa humilde que trabalha e não teria chance sem esses investimentos em educação feitos pelo Governo Federal.

Melhorou porque o risco de demissão caiu 61% nos últimos 10 anos segundo pesquisa do Banco Central.[1]

Melhorou porque o número de falências de empresas entrou em uma curva decrescente desde 2003, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.[2]

Melhorou porque o índice GINI que mede a desigualdade social caiu para índices menores que na década de 1960.[3] (O índice GINI é uma escala de 0 a 1, em que 0 significa perfeita igualdade social.[4]) Na prática, significa que a ditadura civil-militar, Collor e FHC aumentaram a desigualdade social, piorando a vida do povo. Foram necessários os últimos 11 anos de políticas públicas do Governo Federal para desfazer o estrago na vida da população.

Melhorou porque milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza e porque outros milhões de brasileiros chegaram à classe média.[5][6]

Melhorou porque a renda da população mais pobre aumentou.[7]

Melhorou porque a vida da população mais pobre melhorou e agora eles vêem a possibilidade concreta de seus filhos e filhas ter uma vida melhor.

Mas quem sempre foi classe média e quem prefere dar ouvidos à cantilena de “destruição e pânico” da Globo e da grande mídia fecham os olhos para a realidade.

O Brasil melhorou. Mas, quando dizemos que melhorou, parece que interpretam como se disséssemos que um patamar ideal tivesse sido atingido. Mais uma vez enganam-se. Reconhecer que o Brasil melhorou implica também reconhecer que ainda há muito a melhorar.

Há muito a melhorar, sim.

Mas não será votando na turma que quebrou o Brasil três vezes na década de 1990, nem nos oportunistas que até poucos anos apoiavam os governos do PT, nem no blablablá barato de quem se diz uma “terceira via” que o Brasil seguirá melhorando. (Pra quem ainda não entendeu as indiretas: PSDB, Eduardo Campos e Marina Silva respectivamente.)

Eu voto no PT para o Brasil continuar melhorando a vida do povo, continuar sendo um País que não se submete mais aos desmandos de potências imperialistas, continuar sendo o País da integração da América Latina.

[1] Folha de SP — Risco de demissão cai 61% em dez anos, mostra pesquisa do BC
[2] Muda Mais — Falência e inadimplência menores a cada nova pesquisa
[3] IHU Unisinos — Desigualdade diminui no Brasil e sobe nos outros Brics
[4] Wikipedia — Coeficiente de Gini
[5] Café com a Presidenta — Brasil sem Miséria: 22 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza
[6] Secretaria de Assuntos Estratégicos — O rápido crescimento da classe média no Brasil é um desafio para o Estado
[7] Rede Brasil Atual — Renda dos mais pobres cresceu 14% em 2012, conclui Ipea

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