#BlogMundoFoz: o papel das novas mídias

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Tatiane Pires

Kristinn Hrafnsson (porta-voz do WikiLeaks), Ignácio Ramonet (criador do Le Monde Diplomatique), Natália Viana (agência A Pública), Tatiane Pires e Luis Nassif (jornalista e blogueiro).Foto: Tarso Cabral.
Kristinn Hrafnsson (porta-voz do WikiLeaks), Ignácio Ramonet (criador do Le Monde Diplomatique), Natália Viana (agência A Pública), Tatiane Pires e Luis Nassif (jornalista e blogueiro).
Foto: Tarso Cabral.

Na primeira atividade de sexta-feira, Kristinn Hrafnsson, Ignácio Ramonet e Luis Nassif falaram sobre o papel das novas mídias.

Hrafnsson desmentiu as notícias de que o Wikileaks acabaria; na verdade, a organização está organizando uma plataforma própria para receber doações, isso aconteceu porque empresas como Visa e PayPal estão boicotando o Wikileaks. Decepcionado com o fato de a mídia tradicional ceder a pressões pela não publicação de informações. Para Hrafnsson, uma alternativa é uma ação conjunta com a blogosfera.

Para Ramonet, a mudança nas formas de acessar e de produzir informação é comparável ao início da imprensa com Gutemberg. A perda do monopólio da informação deixou os meios de comunicação tradicionais sem saber qual sua função nesse novo panorama. Ramonet também destaca outros dois aspectos. Primeiro que o papel do jornalismo deve ser de ajudar a compreender o mundo; segundo que nem todo blogueiro é revolucionário, pois há muitos deles que estão a serviço do poder econômico.

Nassif, falou sobre a relação da imprensa com o capital financeiro no Brasil, sobre a operação Satiagraha — um dos momentos em que a blogosfera respondeu às mentiras publicadas na grande mídia — e sobre a judicialização da censura — como forma de parar blogueiros.

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