Porque ainda não substituir o Galaxy S3

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Tatiane Pires

Meu S3.
Meu S3.

Há mais de um ano e meio, atualizei o Android para a versão 4.3.1 com o CyanogenMod 10.2. E, em março deste ano, troquei a bateria. Por 120 reais, comprei uma bateria nova na assistência técnica autorizada da Samsung e resolvi um problema que quase me levou a gastar muito mais em um aparelho novo.

Dos aplicativos que instalei no S3, apenas dois são jogos, assim o processador Quad-core 1.4 GHz Cortex-A9 e o 1 GB de memória RAM do S3 estão ok para o uso que faço dele. E os jogos Wind-Up Knight 1 e 2 e rodam muito bem no S3. Mas, tratando-se de gastar para adquirir com um aparelho novo, defini que deve ter 2 GB de RAM e com tantos cores e GHz de CPU quanto for possível dentro da faixa de preço que estou disposta a pagar. Também pode ter os mesmos 16 GB de memória interna que o S3; se tiver mais memória interna, melhor.

A resolução do S3 é de 720 x 1280 pixels. O próximo smartphone deve ter tela com resolução Full HD, 1080 x 1920 pixels. Há muitos celulares com os mesmos 8 megapixels do S3 na câmera principal. Para um novo aparelho, prefiro as opções com câmera a partir de 13 MP que encontrei pesquisando modelos mais recentes.

Uso um microsd de 64 GB porque gosto de ter bastante espaço disponível para fotos, vídeos e músicas. Esse é outro número que deixa muitos aparelhos fora das minhas pesquisas: a quantidade de GB suportados para o cartão de memória.

Meu último item de avaliação, mas não menos importante, é o preço. Não pago mais de R$ 1.500 por um celular. E acho caro! Se pudesse, não gastaria mais que R$ 1.000, e ainda acho caro. Abaixo de mil reais, entretanto, não vou encontrar as características que procuro: basicamente um aparelho melhor que o S3.

Estou a procura de um aparelho para usar com dois chips. Esse é o único motivo pelo qual eu poderia dizer que preciso de um novo smartphone. Contudo, não é uma necessidade urgente.

Uma pesquisa no site GSM Arena por modelos com Android, dual sim, processador a partir de 1500 MHz de CPU e mínimo de 4 cores, memória RAM a partir de 2 GB, memória interna a partir de 16 GB, com slot para microsd, resolução Full HD e densidade mínima de pixels 310 dpi tem, entre os 37 resultados, opções dos fabricantes Archos, Asus, BLU, HTC, Huawei, Lenovo, Oppo, Samsung, Sony e ZTE.

Obviamente, essa pesquisa inclui modelos mais recentes que custam mais que os R$ 1.500 que estabeleci como limite máximo. Todos os anos são produzidos novos modelos com pequenas melhorias de hardware e preços exorbitantes. Por isso, e porque o S3 funciona muito bem, continuo pesquisando e esperando baixar os preços de alguns aparelhos mais recentes, em especial o Galaxy S5.

Meu Samsung Galaxy S3 tem dois anos e sete meses de uso e acredito que ainda fará mais alguns aniversários. A constatação mais divertida, porém, é que, em um mundo ideal, no qual as coisas fossem feitas para durar e onde não houvesse obsolescência programada, todo esse post sobre porque ainda não substituir um objeto perfeitamente funcional não teria razão de ser.

Atualização.

Semanas depois de publicar este post, o vidro da tela do S3 quebrou por um acidente bobo: celular no bolso direito do casaco ao passar pela roleta do ônibus; a tela, por distração minha, devia estar voltada para frente. Na assistência técnica, fui informada que a substituição da tela custaria em torno de R$390. Talvez eu ainda estivesse usando o S3 se isso não tivesse acontecido. Não troquei a tela, troquei o S3 por um Moto G 2ª Geração 4G.

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