Livros de colorir

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Tatiane Pires

Depois de ler bastante nas redes sociais sobre os livros de colorir, lembrei que eu não usava lápis de cor desde as aulas de educação artística. Já se passaram doze anos desde que terminei o ensino médio, e estou concluindo a graduação. Acredito que, em todo esse tempo, por não ter muita habilidade para desenhar, também deixei de pintar.

Comprei os livros Jardim Secreto e Floresta Encantada, e comprei também lápis de cor. Tive, entretanto, alguma dificuldade para encontrar uma caixa lápis de cor de 48 cores da Faber-Castell, pois em várias papelarias esse item estava esgotado. A preferência pelos livros da autora Johanna Bastford não é apenas porque foram eles que iniciaram a modinha, é também porque, na minha opinião, os desenhos de Johanna têm traços mais suaves que os outros livros que pude ver na livraria.

Não dá vontade de parar de colorir. Continuo praticando esportes, jogando vídeo game, lendo, atualizando o blog e acessando a Internet, mas ganhei mais um passatempo.

Além do óbvio sobre os livros de colorir, que é passar menos tempo no computador ou jogando vídeo game, passei a olhar com mais atenção para as árvores e plantas buscando combinações de cores para usar nos desenhos e, consequentemente, admirando mais a natureza.

Os detalhes nos desenhos são desafiadores. Apesar disso, é relaxante, e eu não percebia as horas passarem enquanto pintava o primeiro desenho. Foram pouco mais de dez horas – em média 2,5 horas por dia – até terminar de colorir o primeiro desenho.

A escolha pela caixa de lápis de cor com 48 cores se mostrou acertada: gostei de ter vários tons de verdes, vermelhos e rosas para as folhas e flores, por exemplo.

A partir dos próximos desenhos, não vou completá-los linearmente: uma página após a outra. Vou colori-los à medida que tiver ideias interessantes de combinações de cores para os detalhes de cada um.

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