Esportes radicais: paraquedismo

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Tatiane Pires

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Os saltos de pára-quedas começaram no final do século XVIII a partir de balões de ar quente. Os equipamentos e a tecnologia foram desenvolvidos por militares com o objetivo de salvar a tripulação abordo de balões e, mais tarde, pilotos de aeronaves em situações de emergência.

A altura para saltos varia entre 1.000 e 4.000 metros. Quando o salto ocorre em baixa altitude, o pára-quedas deve ser acionado imediatamente. Em altitudes maiores, o paraquedista pode permanecer em queda-livre por até um minuto. A velocidade atingida durante o salto pode variar entre 190 e 320 quilômetros por hora, a faixa entre 240 e 320 km/h é atingida apenas quando a orientação do paraquedista é vertical e com a cabeça voltada para a Terra. Além do salto individual, grupos de paraquedistas realizam diversas formações durante a queda.

Apesar da impressão que se tem de ser uma atividade perigosa, estatísticas nos Estados Unidos mostram que fatalidades ocorrem apenas em um a cada 100.000 saltos, isto é, 0,001%. Além da obrigatoriedade do uso de um pára-quedas auxiliar, outros equipamentos são utilizados para garantir a segurança. O altímetro pode ser visual – no pulso – ou audível – preso ao capacete, emite um sinal sonoro quando é hora de abrir o pára-quedas. Também há dispositivos de acionamento automático, que ativam o pára-quedas auxiliar em uma altitude segura caso o principal não tenha sido ativado.

Como todo esporte radical, o paraquedismo tem seus riscos, principalmente se o pára-quedista fizer manobras inseguras. Entretanto, com o equipamento em ordem e seguindo todas as instruções corretamente, o salto tem tudo para ser um sucesso.

Publicado no blog centauromulher.com em 10/março/2011.

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