De forma ampla, a ergonomia trata da adaptação dos objetos quanto a segurança, conforto e facilidade de uso. Além da ergonomia, temos também a fisiologia do vestuário, cujo objetivo é melhorar a interação entre pele, roupa e ambiente. Essas são algumas das diferentes áreas de estudo nas quais se apóia o desenvolvimento de roupas e artigos esportivos.
Uma vez que as roupas devem ser dimensionadas para uma grande variedade de medidas antropométricas, isto é, devem contemplar pessoas com diversos biotipos, a ergonomia auxilia a criação de peças mais confortáveis e fáceis de vestir.
Nos calçados, esses conceitos também são utilizados para a produção de modelos que se adaptem a diversas atividades: da utilização no dia a dia, aos esportes. O equilíbrio ao caminhar, por exemplo, também está relacionado à ergonomia. E, ao contrário do que podemos supor, um calçado que possa causar pequena instabilidade poderá intensificar o trabalho dos músculos das pernas. É a partir desse conceito que o tênis Reebok EasyTone foi desenvolvido com “casulos de equilíbrio” sob o calcanhar e a parte dianteira do pé.
Isolamento térmico e transporte de umidade são duas características importantes dos tecidos utilizados. Roupas para a prática esportiva em dias frios devem proporcionar isolamento térmico, mantendo o microclima entre o corpo e o tecido; entretanto, sem prejudicar a circulação de ar necessária. Em dias quentes, deve facilitar o equilíbrio térmico. O transporte de umidade trata de tecidos capazes de conduzir líquidos da pele para a superfície do tecido, possibilitando evaporação mais rápida.
A produção de artigos esportivos têm utilizado cada vez mais pesquisas de diversas áreas para desenvolver produtos que se adaptam às necessidades e contribuem para os objetivos de cada pessoa: de esportistas casuais à atletas.
Publicado no blog centauromulher.com em 09/dezembro/2010.