Na prática, nem sempre é fácil manter a alimentação balanceada; da pressa a reduzidas opções, muitos são os fatores que interferem na hora de decidir o que comer.
As principais recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) são: alcançar equilíbrio energético e peso saudável; limitar a quantidade de energia obtida a partir de gorduras; dar preferência ao consumo de gorduras insaturadas em vez das saturadas; eliminar as gorduras trans; aumentar o consumo de frutas, vegetais, legumes e grãos; limitar o açúcar; limitar as quantidades de sal, e utilizar sal iodado.
Há dietas com diversos objetivos, e as recomendações de algumas delas podem ser utilizadas para melhorar nossos hábitos alimentares e variar o cardápio. Esse é o caso da Dieta do Mediterrâneo. Ela tem como base os hábitos alimentares da Ilha de Creta, da Grécia e do sul da Itália: vegetais, cereais e peixes; frutas são a principal sobremesa; também o baixo consumo de carnes vermelhas. O óleo de oliva é bastante utilizado e tem alta taxa de gorduras monoinsaturadas, que ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL).
Outro fator que merece destaque é que os hábitos alimentares desenvolvidos na infância – sejam bons ou ruins – interferem em nossas escolhas ao chegar à idade adulta. Por isso é importante ensinar às crianças a importância de se alimentar corretamente, e estimular atitudes saudáveis. Lembrando que crianças e jovens aprendem a partir de exemplos, não só de palavras.
Publicado no blog centauromulher.com em 24/junho/2010.