A atividade física incidental envolve qualquer movimento do dia a dia que não é formalmente chamado de exercício. Com tantos elevadores, entregas a domicílio e carros, muitas vezes deixamos de perceber que algumas dessas facilidades nos prejudicam, pois a tendência é de movimentar-se cada vez menos.
Usar o elevador para se deslocar apenas um ou dois andares, ir de carro até locais próximos e comunicar-se com o colega da sala ao lado pelo msn são apenas alguns exemplos de como a vida moderna nos tornou preguiçosos.
E faz diferença?
Em um estudo da universidade de Kingston, no Canadá, os movimentos de adultos sedentários e com sobrepeso foi monitorado durante sete dias por um acelerômetro. A conclusão foi de que a duração e a intensidade da atividade física incidental está associada positivamente à capacidade cardiorrespiratória.
A universidade de Missouri, nos Estados Unidos, desenvolveu uma pirâmide de atividade física, indicando os diferentes tipos e qual a regularidade indicada.
– Atividades do dia a dia: tanto quanto possível, exemplos: caminhada, jardinagem, atividades domésticas;
– Atividade aeróbica: 2h30 de atividade moderada ou 1h15 de atividade intensa por semana, exemplos: corrida, natação, tênis;
– Força e flexibilidade: pelo menos duas vezes por semana, exemplos: alongamento, musculação, ioga;
– Inatividade: menor frequência possível.
Outras dicas: estacione o carro um pouco mais distante que o usual; de ônibus, desça uma parada antes e complete o percurso a pé; caminhe pelo escritório, em vez de usar somente a internet para se comunicar; saia para passear com o cachorro. Com um pouco de boa vontade, sempre podemos encontrar o que pode melhorar. Portanto, movimente-se!
Publicado no blog centauromulher.com em 25/agosto/2011.